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Demanda por energia dispara em 2018 e emissões batem recorde

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Atualizado: 18 de mai. de 2019


Manifestante em frente a torres de resfriamento de termelétrica na Polônia. Foto: Greenpeace.

A demanda global por energia subiu 2,3% em 2018, mais do que o dobro da taxa de crescimento verificada desde o início da década. Isso elevou as emissões de gás carbônico por queima de combustíveis fósseis em 1,7%, fazendo-as atingir o novo recorde histórico de 33,1 bilhões de toneladas.


O crescimento das emissões em 2018 é um retrogresso para o cumprimento do acordo do clima de Paris e a limitação do aquecimento global abaixo de 2°C ou em 1,5°C. Segundo o IPCC, o painel do clima da ONU, para que a temperatura seja estabilizada em 1,5°C, será preciso cortar emissões em 45% nos próximos 11 anos.


Segundo a IEA, dois fatores puxaram o uso de energia para cima. A expansão espetacular da economia mundial, houve um crescimento de 3,7% em 2018, mais do que os 3,5% médios verificados desde 2010. E o segundo fator tem a ver com as mudanças do clima: invernos e verões mais extremos no hemisfério Norte puxaram para cima o uso de calefação e ar-condicionado.


Os principais emissores foram a Ásia e os Estados Unidos. Na China, apesar da ampliação do uso de renováveis e da troca de carvão por gás natural (menos poluente) na calefação, houve um aumento de emissões de 230 milhões de toneladas, ou 2,5%. Na Índia, as emissões cresceram 4,8%, ou 105 milhões de toneladas. Entretanto, felizmente, na Europa as emissões declinaram mais uma vez, em 1,3%.


No mundo inteiro, o carvão segue em decadência. Seu crescimento em 2018 foi de apenas 0,7%, um tombo e tanto em relação aos 10% anuais verificados na primeira década deste século. Ele ainda é, porém a segunda maior fonte de energia no planeta e a principal fonte de eletricidade. Tomando seu lugar, temos: o gás natural, que cresceu 4,6% no ano passado e as energias renováveis, cuja demanda subiu 4% e hoje já suprem 45% o aumento na geração de eletricidade.

Sozinha, a China respondeu por 40% do crescimento das energias limpas e a Europa, 25%. A energia solar bateu mais um recorde, com 31% de crescimento na capacidade instalada.


“Mas, apesar do grande crescimento nas renováveis, as emissões globais ainda estão crescendo, demonstrando mais uma vez que mais ação urgente é necessária em todas as frentes – no desenvolvimento de todas as soluções de energia limpa, no aumento da eficiência e no incentivo a investimentos em inovação, incluindo captura, utilização e armazenamento de carbono”, disse Fatih Birol, diretor-executivo da IEA.

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Abaixo o link para acesso ao artigo: https://drive.google.com/open?id=1oIom2vxjqK6YWDOJ04W8fUE_siW40-dp

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